Na estação

Caros leitores,
Trago mais uma veia literária
Para completar o fim de noite...
Deixo a todos com o texto da estudante de jornalismo
Priscila Feitosa.
Até breve!


Na Estação

Sento-me no mesmo banco, na mesma estação, com o mesmo bilhete em mãos e espero, espero pelo apito do trem.

Em meu bilhete não tem o nome, nem o número de qual trem terei que ir a bordo, apenas me informa os caminhos que preciso percorrer. Por isso é difícil e me perdi tantas vezes. Em algumas dessas viagens, curtas ou longas, acabo aprendendo coisas novas.

Viajar e sentir os diferentes trilhos, admirar a beleza das paisagens, as pessoas que conhecemos, o conforto e os prazeres de estar a bordo e as mais variadas situações e sensações.

Às vezes perdida em alguma estação, senti-me triste, furiosa e solitária, porque é frustrante perceber-se assim, perdida, achando que a viagem foi em vão. Há trens assim, com algumas paradas iguais ao do meu bilhete, mas eles só me levam a um determinado ponto.

O caminho de volta, familiar, sempre me pareceu consolador. Essas viagens em certos momentos são importantes, mesmo que equivocadas, me ensinaram o que é vivenciar ali, a bordo. E o que me pareceu em vão, não foi.

É como dizem, o que realmente importa não é chegar, mas o caminho que se percorre. Por isso eu volto para a estação, sento-me no mesmo banco, com o mesmo bilhete em mãos e espero pelo apito do trem.


Priscila Feitosad’Paula

O Ponto.

Boa noite,

Jovens leitores...
Iniciaremos com um breve texto anunciado em aula, no quadro foi desenhado um quadrado e dentro continha um ponto.
Agora soltem sua imaginação foram às palavras do nosso
Querido Capaverde – professor de Introdução ao Jornalismo.

Deixo a todos
Com a narrativa de minha autoria
O ponto!


O ponto

Quando penso que todos os pontos já foram completados, aparece aquela velha janela no infinito do meu ser. Por que ela sempre está ali? Não a quero mais. Gostaria de fechá-la somente hoje, mais não posso. É algo que transcende minha mente, paralisa meus braços, pernas, músculos, veias, atingindo em choques constantes meu coração. Sensação estranha essa... Parece que te conheço!

Conheço-te talvez, e talvez a resposta esteja bem perto, perto até demais, porque meu ser não olha pras coisas como realmente são. Sempre tenho os mesmos questionamentos a seu respeito, embora gostasse de ter as respostas dadas por você. Um dia olhei para uma pessoa e, coincidência, veio-me à mente sua imagem, gestos, feição... E tudo me parecia tão real... O tempo parecia único e novo, assim como tudo que vivenciamos. Como retratar que um dia tudo foi real?

Tempo? Por que tempo? Sempre há uma temporalidade em histórias, quadrinhos, desenhos e crônicas! Quero num segundo ajeitar os ponteiros do relógio e voltar no tempo buscando aquele ponto principal, sabe?, aquele ponto inicial de qualquer situação, aquele ponto de partida pra o início de tudo.

Tentei falar, mas você não soube ouvir. Tentei falar mais e mais, mas palavras já não faziam sentido. Somente aquele ponto bem no canto representava o seu silêncio. Tentei falar, mas você não soube ouvir: admita. Preciso um pouco mais de atenção. Os pontos não se encaixam novamente. Onde está a forma, a força, o gesto das suas expressões? Quero tudo e nada, quero muito e pouco, não quero metades, nem lacunas, quero o ponto, o ponto final de cada começo! Afinal, sempre haverá um ponto onde quer que estejamos. Um dia encontraremos a sintonia desse ponto.

Maira Puig

Jornalismo

 
Olá pessoal,

Em breve contaremos nossas “pseudonotícias.” 

Jornalismo literário será nossa arma:

Sociedade, 

Cultura, 

Arte, 

Moda; Nossas lacunas!
 
Até breve.

Mai Puig